Traços Culturais

Grunge

A popularidade do grunge resultou em um grande interesse na cena musical de Seattle percebido os traços culturais. Enquanto a cena musical de Seattle no final década de 1980 e início da década de 1990, na realidade, consistia em vários estilos e gêneros de música, a sua representação na mídia "serviu para retratar Seattle como uma 'comunidade' musical no qual o foco estava sobre a exploração contínua de uma linguagem musical, ou seja, grunge." A indústria da moda marcada como "moda grunge" aos consumidores, cobrando preços mais altos para itens como bonés de esqui de malha. Os críticos afirmaram que a publicidade era cooptar elementos do grunge e transformá-los em um modismo. A Entertainment Weekly comentou em um artigo de 1993: "Não houve esse tipo de exploração de uma subcultura desde a mídia descobrir os hippies na década de 60".O The New York Times comparou o "grunging da América" com o marketing em massa do punk rock, da disco e do hip hop nos anos anteriores. Ironicamente, o New York Times foi induzido a imprimir uma lista falsa de gírias que foram supostamente utilizadas na cena grunge; muitas vezes referida como um hoax do dizer grunge. Essa mídia exagerada em torno do grunge foi documentada no filme Hype!, de 1996.

O Mudhoney (banda) serviu como a principal banda da Sub Pop e liderou o movimento grunge de Seattle.


A reação contra o grunge começou a se desenvolver em Seattle; no final de 1992, Jonathan Poneman disse que na cidade "Todas as coisas grunge são tratadas com o maior cinismo e diversão [...] Porque a coisa toda é um movimento fabricado e sempre será."Muitos artistas grunge estavam desconfortáveis com o seu sucesso e da atenção que ele trouxe. Kurt Cobain, do Nirvana, contou a Michael Azerrad: "Famoso é a última coisa que eu queria ser." O Pearl Jam também sentiu o peso do sucesso, com muita atenção caindo sobre o vocalista Eddie Vedder. O álbum seguinte do Nirvana, In Utero (1993), foi um álbum intencionalmente abrasivo que o baixista do Nirvana, Krist Novoselic, descreveu como um "som selvagem agressivo, um verdadeiro álbum alternativo." No entanto, logo após seu lançamento em setembro de 1993, o In Utero liderou as paradas da Billboard.O Pearl Jam continuou a desempenhar bem comercialmente com seu segundo álbum, Vs. (1993). O álbum vendeu um recorde de 950,378 cópias em sua primeira semana de lançamento, liderando as paradas da Billboard e superando todas as outras entradas no top dez dessa semana combinadas.

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Gótico


A Contracultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta apenas no Brasil) é uma cultura que teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A subcultura gótica abrange um estilo de vida, estando ela associada diretamente a musica Darkwave/Gothic Rock, Pós Punk, Ethereal Wave, a estética (visual, moda e vestuário) com maquiagem e penteados alternativos (cabelos desfiados, desarrumados e desgrenhados) e uma certa bagagem filosófica e literária. A música se volta para temas que glamorizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria se traduz na combinação de vestuário, desde death rock, punk, renascentista e moda vitoriana essencialmente baseados no Preto, em algumas vezes com adições lilas, roxo, carmesim.
Visual do Movimnento Gótico


A estética como um visual, uma vez que, gostando de determinados sub-gêneros musicais, estética, corrente literária, arte, convivência com pessoas que sentem-se atraídas e gostam do que é aceito no Gótico, ou tudo o que esteja ligado ao mesmo, torna-se quase o suficiente para que entendam seu "mecanismo". Embora, visual seja uma identidade individual (ou coletiva) de considerável importância que diferencie e caracterize em qual época e à qual sub-cultura um indivíduo pertence.
A cor Preta como tonalidade predominante acompanhada a uma postura tida como juvenil, é geralmente um arquétipo do mainstream. Sendo esta, uma limitação dos conceitos superficiais direcionados à massa no que diz respeito à sub-culturas urbanas derivadas do que chamam de "Rock". A cor preta, como representação estética, geralmente é acompanhada de uma, ou mais cores adicionadas de forma peculiar para compor os visuais dentro dos esteriótipos variantes do Gótico, ou seja, não sendo esta predominante, embora ainda sim, presente. Como simbolismo, a semântica pode variar de indivíduo para indivíduo, ou estar praticamente ausente, permanecendo como apenas questão de estética. A presença de adultos na sub-cultura especialmente a norte-americana e europeia é em grande escala, o que modifica os conceitos sobre a sub-cultura tratar-se de algo juvenil, visto que ainda preza-se pela censura conforme o que diz respeito às leis e normas básicas de todo e qualquer evento, festival e concerto.


 
Os tipos de estéticas ou, esteriótipos visuais, recebem mais ênfase em eventos, concertos e festivais como o Wave Gotik Treffen realizado anualmente em Leipzig, na Alemanha, M'era Luna Festival, em Hildesheim situado em Alemanha, entre outros. Geralmente em países de primeiro mundo, especialmente no continente europeu e no norte da América, onde o IDH é mais elevado, possuem mercados maiores, no qual há mão-de-obra mais especializada e qualificada em confecções de produtos estéticos e artísticos que favorecem e nutrem suas modas, e, logo são importados à outros países.
Há também fotógrafos (as) e designers que criam suas obras inspiradas em derivações estéticas da sub-cultura gótica que divulgam por páginas da internet, exposições, etc. Obras como uma forma de arte, ou mesmo, incentivo à dresscode. São também promovidos desfiles no meio undergorund por profissionais da moda como a estilista alemã Vecona (Vecona.de).
Na moda das massas é muito frequente em coleções de Outono/inverno desde passarelas à lojas, onde o uso da estética gótica é tida como referencial, vide estilistas famosos como Alexander McQueen, Glória Coelho, John Galliano, Yohji Yamamoto, Karl Lagerfeld, Thierry Mugler, Jean Paul Gaultier, entre outros.




Fonte: Wikipédia.com
 

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